O futuro incerto da Síria
- Vinicius Gurgel
- 11 de dez. de 2017
- 2 min de leitura
Crise na Síria difícil de se resolver devido a divergência entre dois polos aqueles que apoiam o governo de Al Assad e aqueles contra
Em virtude da guerra que se instalou na Síria, as Nações Unidas reuniram-se no Conselho de Segurança para decidir quais ações serão tomadas para resolver o conflito no país. Depois de muito se discutir se o governo sírio é democrático e legitimado pela população ou não, sem chegar em conclusão alguma, houve a visita de uma representante convidada pela mesa para apresentar a complexidade da situação síria e uma possível medida a ser tomada para resolver o conflito.
A representante apresentou a criação de um Estado Maior como possível solução do caso sírio. O Estado Maior diz respeito a ação conjunta de algumas nações para substituir ou não o governo Al Assad e ajudar a resolver o conflito. Com isso, a delegação do Azerbaijão propôs a análise de um documento para nortear a discussão sobre a instalação de um Estado Maior. O Estado Maior seria composto pela China, Azerbaijão e Alemanha, que depois de assegurar a paz no território sírio, iria instituir novas eleições no país com a supervisão da Síria. Em oposição à discussão sobre a instauração de um Estado Maior na Síria, para enfraquecer o governo sírio, a delegação dos Estados Unidos propôs que uma sanção econômica fosse imposta a Síria, que gerou duras críticas realizadas pela delegação da Síria. Essa sanção, se a situação na Síria não for resolvida, poderá contar com o apoio do Reino Unido e da França, o que iria gerar grande impacto na economia síria.
Devido à grande crise humanitária que está instalada na Síria, a delegação colombiana propôs uma ação coordenada pela ONU para ajudar a população síria com o fornecimento de alimentos e ajuda médica, o que foi apoiada pelos delegados de Portugal. Para uma mais ampla discussão sobre assunto, os delegados da Colômbia propuseram um outro documento sugerindo que ações humanitárias dentro do território da Síria.
Permeou as discussões do comitê uma intervenção militar na Síria, desde que de acordo com o governo sírio, para combater grupos terroristas dentro de seu território. A delegação de Israel frisou a importância de se combater o terrorismo dentro das nações vizinhas da Síria também, devido ao fato de que a atuação desses grupos não se limita apenas ao território sírio. Apesar da maioria dos países pertencentes ao Conselho ter entrado em acordo, os Estados Unidos aparentemente continuam contra as medidas propostas por outras delegações, o que impede o andamento das negociações para resolver a situação síria.
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