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LoyolaMUN XIV 

Crise na Síria: Propostas soluções, mas ainda sem medidas para o fim

  • Vinicius Gurgel
  • 14 de dez. de 2017
  • 2 min de leitura

Foi encontrada uma solução para o problema dos refugiados sírios, entretanto a questão da guerra ainda permanece sem solução

Com a aprovação da instalação de um Estado Maior para atuar junto ao governo de Al Assad no mês passado, o Conselho de Segurança das Nações Unidas reuniu-se mais uma vez para continuar a discussão para resolver a situação na Síria.

As nações demonstraram-se muito empenhadas para encontrar maneiras de ajudar os refugiados sírios. Sob essa perspectiva, delegações como Paquistão e Colômbia mostraram-se dispostas a colaborar financeiramente com a Turquia, um dos países que mais recebe refugiados da Síria.

A delegação estadunidense, visando combater o terrorismo diretamente, propôs a formação de uma coalisão para entrar no território sírio e enfrentar os grupos terroristas dentro dele. Essa proposta sofreu forte repressão dentro do comitê, devido à decisão de muitas nações de não-intervenção militar no território sírio, com intuito de evitar um maior número de mortes mais.

Como consequência da ausência da delegação do Reino Unido na reunião de emergência do CSNU, foi sugerida a substituição da posição de membro permanente dela pela delegação da Alemanha, que foi votada pelo comitê e aprovada, algo jamais visto em uma reunião do Conselho de Segurança da ONU.

A delegação de Israel destacou novamente a necessidade de observar com especial atenção os países que fazem fronteira com a Síria, que também sofrem com a atuação de grupos extremistas. Por essa razão, o tópico foi discutido com o auxílio de um documento redigido pelas delegações da França e do Paquistão. Além disso, é importante que seja garantido o bem-estar dos refugiados recebidos nos países, como frisado pela Turquia, Portugal e outros diversos países, sempre respeitando os direitos humanos. Foi noticiada uma operação militar na Síria liderada pelo Estado Provisório instalado junto com o governo de Al Assad. Tal ataque foi aprovado com os votos da Arábia Saudita, China e Síria, que representam a maioria no governo provisório. Essa notícia trouxe a necessidade de discutir sobre quem era realmente o culpado por esse ataque, o que levou o comitê à crise. Com isso, um novo documento foi proposto para ser discutido, tendo a questão dos refugiados sírios a como sua principal pauta. O documento propôs um amplo amparo aos refugiados, além de sugerir uma forma de combate da xenofobia, por meio da conscientização das populações, utilizando a escola como instrumento de mudança. Depois de algumas alterações, adicionando a participação de alguns países na ajuda aos refugiados, a Rússia, que antes tinha vetado o documento, entrou em acordo e foi aprovada uma resolução para o problema dos refugiados.

Apesar da resolução da questão, o Conselho de Segurança ainda deve finalizar as medidas acerca da guerra. Para isso, um representante da ONU sugeriu um acordo entre o governo sírio e os rebeldes para promover a paz dentro do território sírio, o que sofreu aversão da delegação síria. Os debates terão continuidade no dia seguinte, quando serão finalizados.

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